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Agosto Lilás: No mês de conscientização do fim da violência contra a mulher Sesc-DF debate o tema em live nesta terça-feira

' Inserido na campanha Agosto Lilás, criada em alusão ao aniversário de 14 anos da Lei Maria da Penha, o Sesc-DF debate o fim da violência contra a mulher e a defesa dos direitos das vítimas em si...'

Publicado em 16/08/2020 21h00 - 1 Atualizado em 17/08/2020 00h00

Inserido na campanha Agosto Lilás, criada em alusão ao aniversário de 14 anos da Lei Maria da Penha, o Sesc-DF  debate o fim da violência contra a mulher e a defesa dos direitos das vítimas em situação de violência doméstica. O tema será abordado amanhã, terça-feira (18), às 17h, em live transmitida pelo Youtube do Sesc-DF: youtube.com/sescdf.

A assistente social do Sesc-DF, Ana Carolina Cunha, vai fazer a mediação do bate-papo, que recebe para o debate a professora do Departamento de Serviço Social da Universidade de Brasília, Priscilla Maia de Andrade. Com ênfase no aumento da violência doméstica durante a pandemia, o debate vai discutir os tipos de violência, os meios de denúncia e quais as principais políticas públicas adotadas para amparar este público.

Segundo a convidada, a área de Assistência do  Sesc-DF contribui para a preservação da segurança de mulheres, crianças e idosos ao levantar o assunto do combate à violência doméstica e dar visibilidade ao assunto. “É sempre importante debater a questão da violência doméstica, familiar, contra a mulher. É preciso colocar na pauta do dia essas questões, porque muitas vezes são colocadas como um questão privada, ou seja um assunto que não deve publicizar ou que deve ser resolvida no âmbito familiar. Isso é muito prejudicial porque esconde a violência e naturaliza as ocorrências”, argumenta a professora da Unb.

Sobre a incidência e aumento das agressões durante a pandemia a profissional explica que a situação de confinamento provocada pela quarentena promove uma convivência forçada e favorece violências mais constantes. ”Inclusive impossibilita as denúncias, porque a vítima passa a conviver com o agressor. Os números evidenciam o crescimento da violência, mas o  número de denúncias ainda não corresponde à realidade da violência”, acrescenta.

Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal boletins de ocorrências com notificações de violência contra a mulher registraram 5,4% de diminuição das denúncias, comparado ao ano passado. De acordo com a professora da Unb o registro  não expressa o real número de casos. “É mais difícil da vítima fazer a denúncia estando confinada com o seu agressor”, conclui.

Durante a pandemia, segundo a SSP-DF,  Regiões Administrativas como a região da Cidade Estrutural, que apresentou aumento de 23% de denúncias e  o Park Way, com aumento de 36%, demonstram que a violência está presente em locais com poder socioeconômico muito diferentes; fenômeno de violência identificado em todas as classes sociais.

Tema: Agosto lilás: reflexões sobre os desafios da lei Maria da Penha em tempos de pandemia

Data: 18/08

Horário: 17h

Transmissão Youtube Sesc-DF youtube.com/sescdf

Convidada: Dra. Priscilla Maia de Andrade Professora da Universidade de Brasília

Msc. Ana Carolina Cunha Assistente Social Sesc/DF