Foi realizada na manhã desta terça-feira (21), na unidade do Sesc em Taguatinga Sul, a solenidade de abertura do projeto multidisciplinar de prevenção de quedas de idosos, o Sesc Prev-Quedas. Durante a abertura, foi inaugurada a quadra circuito de equilíbrio, na qual os idosos do Grupo dos Mais Vividos puderam experimentar o projeto. Pioneira no Distrito Federal, a ação é uma iniciativa do Sesc-DF em parceria com a Universidade de Brasília e começa na próxima terça-feira (28).

O diretor regional do Sesc-DF, José Roberto Sfair Macedo, espera que esse projeto possa se estender inclusive para outros estados. “O Sesc sempre foi pioneiro no trabalho com os idosos, mas sempre voltado para o lazer e a convivência. Agora, nós estamos com esse projeto que tem o objetivo melhorar  a locomoção deles. A idade chega e a população idosa está aumentando, por isso é importante trabalhar a prevenção multidisciplinar voltada especificamente para o fortalecimento e equilíbrio do idoso. Essa é a nossa proposta. O projeto é piloto e dependendo da sua evolução esperamos levar para outras unidades do Sesc como também para o conhecimento de outros Regionais”, destacou.

Segundo o coordenador do Laboratório de Pesquisa sobre Gestão do Esporte da Universidade de Brasília, Paulo Henrique Azêvedo, o objetivo é melhorar a qualidade de vida dos idosos. “Queremos entender o real cenário sobre as quedas na população idosa do DF. Com o Sesc, percebemos que podemos ampliar o conhecimento utilizando a experiência que a instituição possui com esse público e trazer também para o lado da pesquisa. É um projeto inovador em que profissionais da Educação Física, Medicina, Assistência Social e Educação estão todos reunidos”, ressaltou.

O projeto vai começar por meio de uma fase piloto duas vezes por semana, atendendo primeiramente a 60 participantes do Grupo dos Mais Vividos do Sesc Taguatinga Sul. Serão realizadas diversas atividades, com destaque para o circuito de equilíbrio com exercícios multissensoriais, além de palestras, pesquisas científicas supervisionadas pela UnB, discussões sobre quedas e fatores de risco.

A participante do Grupo dos Mais Vividos, Zélia Pereira de Oliveira, 76, ficou feliz pela iniciativa. “A gente vai ficando mais velho e enfraquecendo os ossos o que torna mais complicado para gente caminhar. O Sesc é uma verdadeira escola para mim, pois dá uma visão de tudo. Esse circuito vai ser muito bom porque os idosos têm mais facilidade para cair e mais dificuldade para tratar”, contou.